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Com o objetivo de apresentar o Plano de Reassentamento que a autarquia está executando para assentar as famílias de não-índios que serão retiradas da Terra Indígena Awá, o superintendente regional do Incra no Maranhão, José Inácio Rodrigues, recebeu na manhã desta terça-feira (14) uma comissão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para tratar do processo de desintrusão da Terra Indígena Awá, localizada entre os municípios de São João do Caru, Zé Doca, Newton Belo e Centro Novo. A reunião foi na sede da Superintendência do Incra, no bairro do Anil, em São Luís.

Participaram da reunião o coordenador técnico do Instituto CNA, Arno Jerke Júnior; o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Maranhão (Faema); José Hilton Coelho; o assessor jurídico da  Faema, José Luiz Camargo; o consultor jurídico da CNA, Rudy Maia Ferraz e Leonilson Serrão, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Zé Doca.

O superintendente regional do Incra-MA, José Inácio Rodrigues, ressaltou que o governo está cumprindo uma determinação da Justiça. Informou que o trabalho de cadastramento das famílias será iniciado após as notificações, que, até o momento (14/01) não começaram a ser entregues. Os servidores do Incra que farão o cadastramento já estão em São João do Caru.

Áreas
Em relação a áreas para o reassentamento das famílias, o superintendente informou que o Incra está trabalhando com várias possibilidades: compra direta por meio de Edital; revisão ocupacional em projetos de assentamento já existentes; áreas públicas sob a responsabilidade do Programa Terra Legal, além de áreas que foram decretadas para fins de reforma agrária recentemente pela Presidência da República.

“O importante é que teremos a área no prazo determinado pela justiça e estamos realizando todos os esforços para que as áreas sejam o mais próximo possível dos municípios em que as famílias estão morando”, explicou Rodrigues.

José Inácio explicou que as famílias que estiverem inscritas no CadÚnico e que possuírem perfil para serem candidatas ao Plano Nacional de Reforma Agrária terão acesso à rede de proteção social do governo federal, como o Bolsa Família, Brasil Carinhoso, e a outros programas como o Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, Água para Todos.

Informou também que o Incra vai assegurar outros benefícios, como fomento para instalação e inclusão produtiva, vias de acesso e assistência técnica.

Criado Grupo de Acompanhamento do processo de desintrusão da Terra Indígena Awá

Um Grupo de Acompanhamento formado por representantes Incra, Federação de Trabalhadores na Agricultura do Maranhão, sindicatos de trabalhadores rurais e do governo estadual foi criado nesta sexta-feira (10), para articular ações conjuntas e monitorar o processo de desintrusão da Terra Indígena Awá. O compromisso foi firmado durante reunião realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, do município de Zé Doca a 326 km de São Luis.

A próxima reunião de trabalho está agendada para o dia 20 de janeiro, no mesmo local e nesse intervalo, haverá uma mobilização pela participação de outros entes.

O grupo vai acompanhar sobretudo as ações de obtenção de terras desenvolvidas pelo Incra, visando o reassentamento das famílias notificadas pela Justiça Federal para desocupar a Terra Indígena Awá.

A reunião foi coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência da República e pelo Incra. Participaram da reunião o presidente da Federação da Agricultura do Maranhão (Fetaema), Chico Miguel; a vice prefeita do município de Zé Doca, Lindalva Serra Barros; representantes dos Sindicatos e lideranças rurais dos municípios de Zé Doca; Governador Newton Belo; Centro Novo do Maranhão e São João do Caru.

O Grupo de Acompanhamento será integrado por representantes do Incra/Sede e da Superintendência Regional no Maranhão; do Programa Terra Legal; do Instituto de Terras do Estado do Maranhão (Iterma); secretarias de Agricultura dos quatro municípios abrangidos pela TI Awá e entidades sindicais.

Para Nilton Tubino da secretaria-geral da Presidência da República e coordenador da operação de desintrusão da Terra Indígena Awá, a criação deste grupo vai tornar ainda mais transparente o processo de aquisição de terras, cadastramento e seleção das famílias que serão reassentadas.

Notificação

Em sua explanação, o superintendente regional, José Inácio Rodrigues, explicou que nos próximos dias a Justiça Federal no Maranhão inicia o processo de notificação dos não-índios, tarefa que será realizada pelos oficiais de justiça. Explicou ainda como será realizado o cadastramento das famílias pelo Incra. De acordo com a decisão judicial, após receber a notificação do Oficial de Justiça, a família terá 40 dias para deixar a área espontaneamente.

Nesse intervalo elas poderão procurar a equipe do Incra, instalada na Base de Operações montado pelo Exército em São João do Caru, para fazer o seu cadastramento visando seu reassentamento em área que estão sendo identificadas e serão destinadas à reforma agrária pelo Incra.

“O Incra vai cadastrar somente as famílias que vivem dentro da área e receberem a notificação da 5ª Vara da Justiça Federal no Maranhão”, esclareceu Rodrigues. No ato do cadastramento junto ao Incra, é necessário apresentar a notificação judicial.

O Superintendente destacou que o apoio dos sindicatos de trabalhadores rurais é de grande importância, pois essas lideranças poderão ajudar no esclarecimento de informações que precisam ser levadas às famílias, além de explicar sobre a necessidade do cumprimento da decisão judicial.

Reassentamento

A garantia de saber para onde serão levados é a maior preocupação de José Araújo Moreira, delegado sindical e morador do povoado Vitória da Conquista. “Precisamos saber para onde vamos depois da notificação”, enfatizou.

Em relação a essa preocupação, que é de muitos, o Superintendente informou que o Incra está atuando simultaneamente em duas frentes visando a identificação de terras para assentar essas famílias: um edital de compra direta e um trabalho de revisão ocupacional nos assentamentos existentes e que são próximos da região da TI Awá. A equipe de revisão ocupacional estará em campo a partir da próxima segunda-feira (13).

Parcerias

Outra articulação realizada pela Superintendência do Incra foi com os prefeitos de Zé Doca; São João do Caru; Governador Newton Belo e Centro Novo do Maranhão com o intuito de disponibilizarem equipes para inscrever no CadÚnico as famílias notificadas, no mesmo período em que elas forem cadastradas pela autarquia. É condição para ser assentado, estar inscrito no CadÚnico.

O prefeito do município de São João do Caru, Jadson Lobo Rodrigues, disse que vai disponibilizar dois servidores da prefeitura para esta ação e afirmou que a reunião foi bastante proveitosa, à medida em que muitas dúvidas puderam ser esclarecidas e que, com esses informes, ele poderá orientar melhor a população sobre o processo de desintrusão da TI Awá.

Unidade Avançada

Ao final da reunião, o prefeito de Zé Doca, dr. Alberto Carvalho Gomes, mostrou ao superintendente José Inácio Rodrigues as instalação que a prefeitura irá ceder ao Incra, para a instalação de uma Unidade Avançada da autarquia, que irá atender com maior agilidade os assentamentos da região denominada Alto Turí/Gurupi

Incra cadastra famílias notificadas a deixarem a Terra Indígena Awá

A partir deste sábado (11), uma equipe da Superintendência Regional do Incra no Maranhão inicia o cadastramento das famílias que serão notificadas pela Justiça Federal a deixarem a Terra Indígena Awá. Edital de convocação para cadastro e seleção, visando o reassentamento, de não-índios da área indígena, foi publicado na última quinta–feira, 9, no Diário Oficial da União e estabelece os critérios para o cadastramento

Serão cadastradas somente as famílias que se encontraram na Terra Indígena e que foram notificados pela Justiça. No ato do cadastro, é necessário apresentar a notificação. A equipe de cadastramento do Incra, estará instalada na Base Operacional do Exército, em São João do Caru e ficará na área no período de 11 de Janeiro a 14 de fevereiro próximo.

As pessoas notificadas tem um prazo de 40 dias para saírem espontaneamente. Só serão reassentadas pelo Incra famílias que preencha os critérios legais para tornarem-se assentadas da reforma agrária. A autarquia está identificando áreas para a relocação dessas pessoas.

Para se inscrever, o candidato deve apresentar cópia da notificação judicial e originais e cópias de documentos pessoais, como carteira de identidade, certidões de casamento ou de nascimento, inclusive de cônjuges e dependentes.

Também é critério de seleção, estar inscrito no CadÚnico do Governo Federal. A inscrição no Cadúnico é feita pelas prefeituras municipais. A Superintendência mobilizou 19 servidores que estão em campo, na busca de uma solução para minimizar possíveis conflitos sociais decorrente da desocupação da Terra Indígena Awá.

“O Incra está atuando em três frente simultâneas para garantir os direitos sociais dessas famílias o mais rapidamente possível. Temos uma equipe que está identificando áreas para a implantação de assentamentos destinadas a esse público, outra está fazendo revisão ocupacional em lotes vagos, além dessa do cadastramento. Nossa intenção é viabilizar a terra dentro do prazo concedido pela justiça para a desocupação da Terra Indígena”, afirmou o superintendente José Inácio Rodrigues.

Rodrigues explicou que junto com a terra chegarão também outras políticas públicas. A moradia será garantida pelo programa Minha Casa, Minha Vida e um convênio com prefeituras vai garantir a infraestrutura como estrada e água. “Ao se tornarem clientes da reforma agrária, essas famílias receberão todos os benefícios dessa política. Nossa prioridade é garantir o acesso à terra no primeiro momento, a segurança alimentar e num momento posterior, dar condições para que possam acessar outras políticas, como o Pronaf, por exemplo, visando a venda de excedente”, acrescentou Rodrigues.

Disque 100

Uma equipe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República está apta a receber denúncia de qualquer ameaça ou violação aos direitos humanos. O número para registrar esse tipo de ocorrência é o Disque 100.

Grupo de Trabalho

O presidente do Incra, Carlos Guedes, criou o Grupo de Trabalho (GT) que irá atuar na região da Terra Indígena Awá. A criação do GT foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 10. Entre outras tarefas, o grupo deverá identificar lotes vagos onde possam ser reassentados os ocupantes não índios da terra indígena.

Incra/MA divulga resultado da Chamada Pública de Ater

A superintendência regional do Incra no Maranhão concluiu a análise final das propostas apresentadas pelas entidades que participaram da Chamada Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), lançada no dia 25 de outubro de 2013. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União, do dia 13 de dezembro de 2013, na Seção 03, e no sítio da Autarquia (http://www.incra.gov.br/index.php/ater-sr-12/file/1779-resultado-da-chamada-publica-n-01-2013).

O Incra/MA disponibilizou 16 lotes para contratação do serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Das 15 entidades que se candidataram, apresentando propostas para os 16 lotes, somente uma foi inabilitada. As demais passaram para a segunda fase, a de Classificação.

Resultado

Após a abertura das propostas, análise dos dados e apreciação dos recursos interpostos por algumas entidades, a comissão responsável pela apuração das propostas divulgou que 12 lotes serão contratados por meio de seis entidades. A comissão informou ainda, que para quatro lotes não houve vencedores porque as entidades que concorreram não atingiram a pontuação mínima exigida para serem contratadas.

No total, as seis entidades ganhadoras arremataram 12 lotes distribuídos em 34 municípios maranhenses, beneficiando 17.510 famílias em 166 assentamentos. O Incra/MA investirá cerca de R$ 37.643.631,51 milhões em serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no período de um ano.

De acordo com o superintendente do Incra/MA, José Inácio Rodrigues, as seis entidades ganhadoras devem assinar os contratos com a autarquia na segunda quinzena de janeiro de 2014 e em seguida iniciar a execução dos serviços. “Esse prazo da divulgação do resultado até a assinatura do contrato é preciso para que as entidades organizem a documentação necessária, que é diferente da exigida na fase de habilitação da Chamada Pública”, explicou.

Nova Chamada

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Ater do Incra/MA, Laurilene Muniz, como nos lotes 01, 04, 05 e 06 não houve vencedores, é possível que a autarquia abra uma nova Chamada Pública para eles.

Confira as informações dos 12 lotes contratados:

 

Nº Lote Nº de famílias

atendidas

Nº de Projetos

de Assentamento

Nº de municípios Entidade Vencedora Território

02

1.348

16

07

COOPERA

Cerrado Amazônico

03

1.218

11

01

Planeja

Fora do Território

07

2.379

21

04

COOSPAT

Vale do Itapecuru

08

998

12

02

COOPERA

Vale do Itapecuru

09

1.437

15

04

Planeja

Vale do Itapecuru

10

1.637

25

02

COOSERT

Cocais

11

1.332

14

02

COOSERT

Cocais

12

2.598

17

05

Agrofort

Cocais

13

1.827

13

02

COOSERT

Cocais

14

838

03

01

Planeja

Lençóis/Munin

15

1.294

10

03

COOSERT

Campos e Lagos

Baixada Ocidental

16

604

09

02

EMA

Alto Turi/Gurupi

O superintendente do Incra-MA participa de festa do Dia do Servidor e anuncia a criação de nova Unidade da Autarquia em Zé Doca

O superintendente do Incra no Maranhão, José Inácio Rodrigues, anunciou nesta terça-feira (29) a criação, até o final do ano, de uma nova Unidade da autarquia no município de Zé Doca -MA e a ampliação do número de vagas do concurso do Incra de 2010, o que deve acrescentar mais novos profissionais ao quadro de servidores da Superintendência Regional. Estas informações foram dadas durante solenidade alusiva ao Dia do Servidor Público, ocorrida na sede do Órgão, no bairro do Anil.

“A chegada desses novos profissionais vai proporcionar maior equilíbrio entre o número de servidores que estão chegando e os que estão se aposentando, fazendo com que a autarquia continue prestando serviços de qualidade a milhares de maranhenses que precisam do Incra para melhorar de vida”, assegurou.

O superintendente destacou também que está em fase final de elaboração o projeto de reforma completa do prédio da sede da autarquia em São Luís.” A reforma vai recuperar toda a parte elétrica, hidráulica e estrutural do prédio da Superintendência”, afirmou.

A vice-presidente da Assincra-MA, Hulda Rocha, falou das lutas dos servidores por melhores condições de trabalho e da importância de continuar a luta para que o Incra se torne, cada vez mais, um espaço de convivência agradável.

Um dos diretores do Sindsep-MA e servidor do Incra-MA, Weberth Sobrinho, cumprimentou os colegas e destacou a reforma na estrutura do prédio do órgão. “Estamos com o projeto de melhoria do prédio aqui para que todos possam ver e que foi fruto das nossas reivindicações”, afirmou.

Atividades

O evento, que reuniu grande número de servidores da Regional, incluindo aposentados e terceirizados, contou com uma programação diversificada, que incluiu várias ações sociais e de saúde, oferecidos durante toda a manhã.

Durante as festividades houve apresentação dos novos servidores e homenagem com entrega de placa a dois servidores mais antigos. Um ponto de destaque foi a exposição com trabalhos artesanais de funcionários na ativa e aposentados, denominada “Valorizando Talentos”. Houve ainda sorteio de brindes aos presentes.

Na área de saúde foi apresentada uma palestra sobre Alimentação Saudável, proferida pela Professora Marília Santana Sousa de Lacerda, da Faculdade “Centro de Ensino Santa Terezinha“ (CEST), graduada em Nutrição e especialista em Nutrição Clínica. Também em parceria com o CEST foram oferecidos serviços de avaliação nutricional (peso X altura), com orientação alimentar, prestados por alunos do Curso de Nutrição.

Durante toda a manhã houve ainda aferição de pressão arterial dos servidores, feita por Técnicos de Enfermagem l do Posto de Saúde do Bairro do Anil.

O encerramento aconteceu às 12h com um almoço de confraternização.