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ONU: “Luz Para Todos é exemplo a ser seguido”

O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que o programa Luz Para todos deve servir de modelo para os outros países.

Após a reunião do Conselho Consultivo sobre a energia Sustentável para Todos, ele elogiou as conquistas do programa brasileiro, que este ano atingiu a marca de 15 milhões de pessoas beneficiadas. “Agora, precisamos que outros sigam e construam exemplos como esses”, acentuou. Este é o segundo programa brasileiro indicado pela ONU para ser copiado por outros países – o Bolsa Família já recebeu inclusive prêmios internacionais.

De acordo com o secretário, “energia sustentável é o fio de ouro que liga o crescimento econômico, a igualdade social, um clima estável e um ambiente saudável”. Ele pediu novas ações na área de finanças, acesso à energia, eficiência energética e energia renovável.

As Nações Unidas e o Banco Mundial anunciaram, na ocasião, um esforço concertado por parte dos governos, agências internacionais, sociedade civil e o setor privado para aumentar o fornecimento de energia sustentável para todos.

O presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, ressaltou que o financiamento é fundamental para atingir esses objetivos. “Estamos começando a iniciativa da Energia Sustentável Para Todos em países onde a demanda pela ação é mais urgente”, disse. “Em alguns desses países, apenas uma em cada dez pessoas tem acesso à eletricidade. O momento para mudar isso é agora.”

Ban Ki-moon elogiou as conquistas já alcançadas, como a iniciativa brasileira “Luz para Todos”, o compromisso da Noruega de investir 330 milhões de dólares em 2014 para a eficiência e a energia global renovável; a primeira “fiança bancária verde” do Bank of America, parte do esforço da empresa para avançar em iniciativas de energia renovável e promover a eficiência energética; e o anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de um fundo de 1 bilhão de dólares para promover o acesso à energia.

A metodologia e as conquistas do programa “Luz para Todos” foram apresentadas na reunião da ONU pelo Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.  O ministro brasileiro disse que a iniciativa está provocando “uma verdadeira revolução no campo, com a chegada da energia elétrica e todos os benefícios que ela proporciona”.

Dilma aumenta vantagem sobre potenciais adversários em 2014

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ambos do PT, são os nomes preferidos pelos brasileiros para a disputa da Presidência da República em 2014.

Eles lideram em todos os cenários consultados pelo Datafolha, com Lula obtendo maior vantagem do que a atual presidente em relação aos adversários.

Nas simulações em que é possível a comparação com pesquisa realizada no início de outubro, também se verifica o aumento da vantagem de Dilma para seus possíveis oponentes na disputa.

No cenário em que se enfrentam Dilma, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), a petista tem 47% das intenções de voto, o senador mineiro tem 19%, e o governador de Pernambuco, 11%. Votariam em branco ou nulo, neste caso, 16%, e 7% não souberam responder.

Na comparação com pesquisa do início de outubro, Dilma subiu (tinha 42%), Aécio oscilou para baixo (tinha 21%), e Campos caiu (tinha 15%). A petista tem seus índices acima da média de intenção de voto entre aqueles que estudaram até o ensino fundamental (54%), entre os mais pobres (53%), nas regiões Nordeste (61%), no Norte/Centro-Oeste (53%) e nos municípios com até 50 mil habitantes (55%).

Já Aécio ganha força entre os que possuem ensino superior (24%), entre os mais velhos (24%), no Sudeste (25%) e entre os mais ricos (24% entre os que têm renda mensal de 5 a 10 salários mínimos, e 31% entre os que ganham acima de 10 mínimos, neste caso em situação de empate com Dilma, que tem 32% no segmento). Campos também tem preferência acima da média entre os mais ricos (16%) e no Nordeste (15%).

Quando Marina substitui Campos como nome do PSB, a atual presidente tem a preferência de 42%, e em seguida aparecem Marina (26%) e Aécio (15%). A fatia de votos em branco ou nulo neste cenário recua para 11%, e 5% não souberam responder. Em relação a outubro, Dilma teve alta (tinha 39%), a ex-senadora do PSB caiu (tinha 29%) e Aécio oscilou para baixo (tinha 17%).

Contra José Serra como candidato do PSDB e Campos encabeçando a chapa pelo PSB, Dilma tem 45%, o ex-governador de São Paulo fica com 22%, e o governador de Pernambuco soma 11%. Indicações de voto em branco ou nulo neste cenário alcançam 15%, e 7% não opinaram. Dilma também avança neste quadro (tinha 40% no início de outubro), enquanto Serra e Campos recuam (tinham 25% e 15%, respectivamente).

Tendo Serra e Marina na disputa, a atual presidente fica com 41% das intenções de voto, ante 24% de Marina e 19% de Serra. Votariam em branco o nulo 10%, e 5% não souberam opinar. No início de outubro, considerando os mesmos nomes na disputa, Dilma aparecia com 37%, Marina tinha 28%, e Serra, 20%.

O Datafolha também simulou um cenário com o atual presidente do STF, Joaquim Barbosa, tendo como oponentes Dilma, Aécio e Campos. Novamente a atual presidente lidera (44%), e é seguida por Barbosa (15%), Aécio (14%), e Campos (9%). As intenções de voto em branco ou nulo somam 13%, e 6% não souberam responder.

Nos cenários em que Lula substitui Dilma como nome do PT na disputa presidencial, o ex-presidente lidera com vantagem ainda maior que a obtida pela atual presidente, mantendo-se sempre acima dos 50% de preferência. Contra Aécio e Campos, o petista tem 56% das intenções de voto, ante 16% de Aécio, 8% de Campos. Votariam em branco ou nulo 14%, e 6% não souberam opinar.

Com Serra como candidato do PSDB e Campos mantido como nome do PSB, Lula repete os 56% de preferência, e em seguida aparecem o tucano (16%) e Campos (9%). Brancos e nulos somam 13%, e 6% não souberam opinar.

Ao enfrentar Marina e Aécio, Lula tem 52% das indicações de voto, Marina fica com 20%, e Aécio obtém 13%. Votariam em branco ou nulo se estes fossem os candidatos 9%, e 5% não responderam.

Quando Serra substitui Aécio e Marina é mantida como candidata do PSB, o quadro é similar ao anterior: Lula fica com 52%, ante 20% de Marina e 14% de Serra. Brancos e nulos somam 9%, e 6% não opinaram.

Maioria dos brasileiros querem mudanças para o próximo ciclo presidencial

Apesar do favoritismo dos pré-candidatos do PT neste momento, dois em cada três brasileiros (66%) preferem que as ações do próximo presidente sejam, de modo geral, diferentes das ações tomadas por Dilma Rousseff.

Outros 28% querem que as ações sejam iguais, e 6% não souberam opinar sobre o assunto.

Há um desejo de mudança acima da média entre os mais jovens (73% querem ações diferentes das atuais); entre os mais ricos (76% entre aqueles com renda mensal de 5 a 10 mínimos, e 80% entre os que ganham quantia acima desse valor); entre os mais escolarizados (76%); no Sudeste (72%); e nos municípios mais populosos (69% nos municípios com população entre 200 e 500 mil pessoas, e 73% entre aqueles com mais de 500 mil pessoas).

Entre os que avaliam o governo Dilma como regular, fatia que é similar à dos que aprovam a atual gestão, 80% querem ações diferentes do próximo presidente.

O desejo de continuidade conquista a maioria (53%) somente o governo Dilma ótimo ou bom, e fica acima da média entre na região Nordeste (36%), Norte/Centro-Oeste (37%) e entre os brasileiros adultos com ensino fundamental (35%).

PED PT: Monteiro vence eleição no 1º turno

Com 100% dos votos apurados – e ainda com base nas atas de eleição já conferidas e reconferidas, o presidente do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no Maranhão (PT/MA), Raimundo Monteiro, reelegeu-se com 6.098 votos – equivalentes à 50,30% do total, no Processo de Eleições Diretas (PED) do PT/MA.

Todos os outros cinco candidatos [Henrique Sousa, Augusto Lobato, Rodrigo Comerciário, Mundico Teixeira e Eri Castro], somados, atingiram apenas 6.026 votos – equivalente à 49,70%.

Minutos antes da contagem geral do PED/PT, vários petistas já comemoravam na casa do vice-governador do Estado, Washington Oliveira, que saiu fortalecido com a vitória.

Veja como ficou a votação de cada um dos candidatos

1º – Monteiro: 6.098 votos

2º – Henrique: 2.695 votos

3º – Augusto Lobato: 1.973 votos

4º – Rodrigo Comerciário: 649 votos

5º – Mundico Teixeira: 516 votos

6º – Eri Castro: 193 votos

PT pernambucano decide entregar cargos no governo Campos

Decisão acontece quase um mês depois do presidente do PSB anunciar saída do governo Dilma para investir em candidatura própria

Em reunião tumultuada, com mais de quatro horas de duração, o Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco decidiu entregar, imediatamente, todos os cargos que tem no governo de Eduardo Campos (PSB), virtual oponente da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014.

“Não foi uma reunião tranquila como esperávamos porque um grupo, que se retirou da reunião, discordou do procedimento da discussão”, lamentou o deputado. Segundo ele, os dissidentes defenderam a realização de mais discussões sobre o tema e que a decisão fosse levada para uma comissão, com um número menor de pessoas. Mas como a reunião já estava em andamento no diretório, explicou Eugênio, a maioria decidiu pelo prosseguimento do debate.

Perguntado se a retirada dos colaboradores petistas do governo de Pernambuco seria uma resposta do Partido dos Trabalhadores à decisão do PSB, que neste mês resolveu deixar o governo de Dilma Rousseff, o deputado disse que é mais do que isso. “É mais que uma reposta porque se o PSB tivesse deixado o governo apenas para ter mais liberdade para promover suas discussões (sobre a virtual candidatura de Eduardo Campos) como eles disseram, estava tudo bem”, disse o deputado.

O problema, de acordo com Eugênio, é que depois que saiu do governo, o PSB aprofundou posições políticas que mostram uma total divergência do partido presidido por Campos em relação ao governo petista. “Houve uma proximidade muito grande do PSDB com Aécio (senador Aécio Neves, também possível oponente de Dilma nas eleições de 2014). Parece que está se formando uma ampla frente nacional contra o governo do PT”, disse o deputado, que também citou as críticas feitas ao governo pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.

Na sexta-feira, 18, a situação política de Pernambuco já havia sido discutida pelo PT Nacional em reunião comandada pelo presidente do partido, Rui Falcão, em São Paulo. No encontro paulista ficou acertado que a decisão deveria ser tomada pelo Diretório Estadual.

 

Com Campos e Aécio, Dilma vence eleição no primeiro turno, segundo pequisa Data Folha

Pesquisa Datafolha realizada nesta sexta (11) mostra que a presidente Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno se disputasse a eleição contra os dois candidatos mais prováveis do PSDB e do PSB, o tucano Aécio Neves e o socialista Eduardo Campos.

Nessa simulação, Dilma tem 42% das intenções de voto; Aécio, 21%; Campos,15%. Brancos, nulos ou nenhum somam 16%. Outros 7% não sabem em quem votar.

O instituto testou quatro cenários para a eleição presidencial de 2014, alternando os nomes de Campos e Marina Silva, pelo PSB, e os de Aécio e José Serra, pelo PSDB.

Nas outras três combinações, Dilma não teria uma quantidade suficiente de votos para garantir vitória no primeiro turno.

No simulação em que a disputa aparece mais apertada, a petista alcança 37% das intenções de voto, Marina marca 28%, Serra alcança 20%.

Trata-se, porém, justamente do cenário mais improvável da eleição, já que os principais líderes do PSB e do PSDB trabalham pelas candidaturas de seus presidentes nacionais, Campos e Aécio.

Nesta rodada, o Datafolha fez 2.517 entrevistas em 154 municípios, o que resulta numa margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos.

As simulações do atual levantamento não podem ser diretamente comparadas com as de pesquisas anteriores do instituto porque não há coincidência de cenários.

No quadro que era tido como o mais provável da pesquisa anterior, no início de agosto, Dilma tinha 35%; Marina marcava 26%; Aécio alcançava 13%; Campos, 8%.

Após o fracasso da criação da Rede dentro do prazo legal para concorrer em 2014, Marina filiou-se ao PSB. Com isso, não há mais como ela e Eduardo Campos disputarem o mesmo cargo.

Os números de ontem sugerem que o espólio eleitoral de Marina foi dividido de forma quase idêntica entre Dilma, Aécio e Campos. A petista teria herdado 7 pontos; o tucano, 8; o socialista agora apoiado por Marina, 7.

O levantamento de ontem também confirma que Marina seria a adversária mais competitiva da presidente Dilma Rousseff em 2014. Ela atinge 29% em seu melhor cenário, quase o dobro da melhor situação de Campos.

Dilma vence em todas as simulações de segundo turno. Contra Marina, ganha por 47% a 41%. Contra Serra, por 51% a 33%. Contra Aécio, 54% a 31%. Contra Campos, 54% a 28%.