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11 de julho: Mobilização nacional em defesa da classe trabalhadora.

Confira a pauta dos trabalhadores e as ações programadas pela CUT para quinta-feira em todo o país

A CUT e demais centrais sindicais vão às ruas na próxima quinta-feira (11), no Dia Nacional de Lutas, para defender a pauta da classe trabalhadora. Cidades de todo o país, principalmente das regiões metropolitanas e capitais, terão atos, paralisações, atrasos na abertura de agências bancárias e na entrada nas fábricas. Algumas categorias, como rodoviários e metroviários,  farão greve.

O objetivo da mobilização nacional (programação segue abaixo)  é destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos ministérios.

Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, a data também servirá para dialogar com a sociedade, construir e impulsionar a pauta que surgiu nas ruas durante as manifestações realizadas em junho, em todo o País, pois muitas reivindicações já são antigas bandeiras de luta do movimento sindical, como melhoria na qualidade da saúde e educação pública e do transporte coletivo.

Vagner Freiras destaca ainda que, além da pauta única das centrais, que será levada à ruas nesta quinta-feira, a CUT apoia o plebiscito para reforma política. “O povo quer e tem direito a opinar”, afirma o presidente da CUT.

Pauta Única das Centrais Sindicais:

•    Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;
•    Contra o PL 4330, sobre Terceirização.
•    Fim do fator previdenciário;
•    10% do PIB para a Educação;
•    10% do Orçamento da União para a Saúde;
•    Transporte público e de qualidade;
•    Valorização das Aposentadorias;
•    Reforma Agrária;
•    Suspensão dos Leilões de Petróleo.

Pauta da CUT Nacional
•    Plebiscito da reforma política.

Rafael Correa é reeleito presidente do Equador

Atual presidente não esperou os resultados oficiais para comemorar e prometeu aprofundar revolução cidadã

Presidente reeleito, Rafael Correa discursa para apoiadores do balcão do palácio presidencial

O presidente do Equador, Rafael Correa, foi reeleito neste domingo (17) para um terceiro mandato consecutivo, que terminará em 2017, quando ele completar uma década no poder – um recorde em um país marcado por crises econômicas e políticas.

Os 11,6 milhões de eleitores equatorianos também escolheram um novo vice-presidente, Jorge Glas, do Movimento Aliança Pais, de Correa, e 137 parlamentares da Assembleia Legislativa, além de cinco representantes do Parlamento Andino.

Correa não esperou os resultados oficiais para comemorar. Mal fecharam as urnas, saíram os primeiros resultados de boca de urna , confirmando a sua reeleição no primeiro turno. Correa tinha 58,80% dos votos, quase três vezes mais do que os 23,1% obtidos pelo segundo colocado, o ex-banqueiro Guillermo Lasso.

Meia hora depois do fechamento das urnas, Correa saiu ao balcão do palácio presidencial para agradecer ao povo, que o esperava na Praça da Independência. “Obrigada pela confiança”, disse Correa, que prometeu aprofundar a revolução cidadã iniciada por ele em 2006, quando foi eleito presidente pela primeira vez com o objetivo de fazer uma reforma constitucional.

A nova Constituição, aprovada pela Assembleia Constituinte e submetida a um plebiscito popular, convocou novas eleições presidenciais para 2009 e estabeleceu o direito a dois mandatos consecutivos. Correa candidatou-se e ganhou seu segundo mandato – mas como era o primeiro, com a nova Constituição, teve direito a uma segunda reeleição.

O presidente votou de manhã e depois acompanhou sua filha, Anne Correa, de 16 anos, a votar. É a primeira vez, no Equador, que adolescentes de 16 a 18 anos, além de policiais e militares na ativa, podem votar.

Encontro Nacional de Mulheres Eleitas pelo PT

A Secretaria Nacional de Mulheres convida todas as mulheres eleitas pelo PT para participar do Encontro Nacional de Mulheres Eleitas pelo PT. O encontro será realizado nos dias 15 e 16 de março, a partir das 9h, em Brasília.

O encontro reunirá prefeitas, vice-prefeitas e vereadoras eleitas em 2012, que terão a  oportunidade de discutir sobre a importância do planejamento na administração pública; de debater sobre o modo petista de governar e legislar, além de conhecer e discutir os programas do Governo Federal que podem ser desenvolvidos pelos municípios.

 As inscrições serão feitas pelo site www.pt.org.br. Para participar do Encontro Nacional de Mulheres Eleitas é imprescindível preencher toda a ficha de inscrição até o dia 25/02. As primeiras  inscritas terão direito à refeição e hospedagem em quarto duplo.

A ficha de inscrição estará disponível no site do PT nos próximos dias.

Maiores informações pelo telefone 61 3213 1400.

Secretaria Nacional de Mulheres do PT

‘Kaddafi financiou a campanha eleitoral de Sarkozy de 2007’

Nicolas Sarkozy, acusado de ter sido financiado por Kadhafi em sua campanha presidencial de 2007, concorre à reeleição.

Inquietos com uma direita dividida na oposição, conservadores França afora esperam que o ex-presidente Nicolas Sarkozy volte a se candidatar à Presidência. Sondagens realizadas por diários e semanários direitistas comprovam essa expectativa.

Antes disso, no entanto, Sarko terá de provar que não foi mais um presidente corrupto.

Na quarta-feira 2 o diário Le Parisien publicou uma revelação que poderia no mínimo sujar a imagem do ex-presidente. Em meados de dezembro, o armeiro franco-libanês Ziad Takieddine, de 62 anos, disse a um magistrado ter documentos para provar o financiamento ilícito da campanha presidencial de Sarko em 2007.

Muammar Kaddafi, recebido no final de 2007 pelo então presidente Sarkozy, teria doado 50 milhões de euros para a campanha eleitoral de seu anfitrião. Segundo Takieddine, ex-intermediário não oficial da França no Oriente Médio, a doação do Guia teria sido feita através de depósitos em contas bancárias no Panamá e na Suíça.

Eleito presidente da República, Sarko colaborou com o regime líbio nos campos nuclear e de armamentos.

E, no final de 2007, recebeu Kaddafi com grande pompa em uma visita de Estado na Capital das Luzes. Kaddafi, tratado pelo presidente como “Líder Irmão”, montou sua tenda beduína ao lado do Palácio do Élysée.

Takieddine, diga-se, não é nenhuma flor que se cheire. A Justiça abriu uma investigação criminal contra o armeiro por lavagem de dinheiro e corrupção quando, em 5 de março de 2011, ele foi preso no aeroporto Roissy Charles de Gaulle, em Paris, com 1,5 milhão de euros em dinheiro. Takieddine voltava da Líbia.

A atual investigação de Takieddine envolve, ainda, o suposto financiamento ilegal da campanha presidencial francesa de 1995. Nos dois anos anteriores, o armeiro teria recebido propinas para financiar a campanha de Édouard Balladur oriundas de vendas de armas para o Paquistão e a Arábia Saudita.

Detalhe: durante “l’affaire Karachi” o ministro francês do Interior, protégé de Balladur, respondia por Sarkozy.

Takieddine, cuja fortuna é estimada em 125 milhões de euros, conhece os bastidores da política como poucos.

No entanto, ele não é o primeiro a dizer que o regime de Kaddafi financiou a campanha presidencial de Sarkozy.

Em março de 2011, quando a França de Sarkozy preparava a intervenção na Líbia, Saif Al-Islam, fiho do coronel Kaddafi, falou dos 50 milhões de euros investidos na campanha presidencial de 2007.

De fato, o próprio Kaddafi e seu chefe de serviços secretos, Abdallah al-Senoussi, já haviam ameaçado que publicariam documentos comprometedores para Sarko.

Por sua vez, o site francês Mediapart publicou documentos que provam remessas realizadas por Tripoli para a campanha de Sarkozy.

Ademais, o Mediapart e o diário britânico The Daily Telegraph afirmaram que um agente francês matou Kaddafi, logo em seguida linchado pela multidão. A fonte do site Mediapart observou: “A ameaça de uma revelação de financiamento da campanha de Sarkozy em 2006-2007 foi levada suficientemente a sério para que qualquer um no Élysée fosse favorável a uma morte rápida de Kaddafi”.

Enquanto isso, o processo de Saif al-Islam, o filho de Kaddafi preso na Líbia, foi postergado.

Márcio Jardim deve ser confirmado hoje secretário de Edivaldo Jr em Brasilia

Deve sair nesta quinta-feira (27) a confirmação de Márcio Jardim para o cargo de secretário municipal de Articulação Institucional em Brasília na administração do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Atual assessor da Prefeitura de Maricá (Rio de Janeiro) e liderança petista maranhense, Márcio Jardim foi indicado para a pasta por gozar de certo trânsito entre alguns setores do Governo Federal, já que é petista e circula bem no meio de lideranças nacionais.

Márcio só não aceitará o cargo caso não queira disputar a vaga de Deputado Federal em 2014, fato que já foi manifestado ser de ser interesse quando, no segundo turno, apoiou a candidatura de Edivaldo para prefeito de São Luís. Portanto a indicação lhe será extremamente satisfatória.

*Com informações do blog de Silvia Tereza