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Troca de partido no Congresso movimenta 19 deputados e 1 senador

Dezenove deputados federais trocaram de partido no último mês, segundo balanço parcial da Câmara dos Deputados atualizado até a manhã desta quarta-feira (2). O prazo para mudar de sigla a tempo de disputar o pleito de 2014 termina neste sábado (5), um ano antes das eleições do ano que vem.

VEJA QUAIS DEPUTADOS MUDARAM DE PARTIDO

Deputado (Estado) Partido antigo Partido novo
Almeida Lima (SE) PPS PMDB
Urzeni Rocha (RR) PSDB PSD
Magda Moffato (GO) PTB PR
Alexandre Toledo (AL) PSDB sem partido
Betinho Rosado (RN) DEM PP
Vilalba (PE) PRB PP
Givaldo Carimbão (AL) PSB Pros
Paulinho da Força (SP) PDT SDD
Augusto Coutinho (PE) DEM SDD
Sebastião Bala Rocha (AP) PDT SDD
João Dado (SP) PDT SDD
Augusto Carvalho (DF) PPS SDD
Marcelo Aguiar (SP) PSD DEM
Luiz Pitiman (DF) PMDB PSDB
Benjamin Maranhão (PB) PMDB SDD
Armando Vergilio (GO) PSD SDD
Marcos Medrado (BA) PDT SDD
Wladimir Costa (PA) PMDB SDD
Laércio Oliveira (SE) PR SDD
  • Fonte: Coordenação de Registro de Comissões Movimentação Parlamentar da Câmara dos Deputados

Pouco mais da metade desses parlamentares migrou para o recém-fundado Solidariedade, incluindo o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), que irá liderar a sigla por ele recém-criada. Antes, ele estava no PDT.

Entre os que acompanharam Paulinho na migração para a nova legenda estão: Augusto Agostinho (ex-DEM-PE); Sebastião Bala Rocha (ex-PDT-AP); João Dado (ex-PDT-SP); Augusto Carvalho (ex-PPS-DF); Benjamin Maranhão (ex-PMDB-PB); Armando Vergílio (ex-PSD-GO); Marcos Medrado (PDT-BA); Wladimir Costa (ex-PMDB-PA); e Laercio Oliveira (ex-PR-SE).

O Pros (Partido Republicano da Ordem Social), também aprovado na semana passada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), abarcou um parlamentar: Givaldo Carimbão (ex-PSB-AL).

As demais trocas envolvem os seguintes parlamentares: Urzeni Rocha (RR), que saiu do PSDB rumo ao PSD; Magda Mofatto (GO), que deixou o PTB em direção ao PR; Betinho Rosado (RN), que trocou o DEM pelo PP; Vilalba (PE), que foi do PRB para o PP; Marcelo Aguiar (SP), que saiu do PSD para o DEM; Luiz Pitiman (DF), que saiu do PMDB para o PSDB; e Almeida Lima, que passou do PPS para o PMDB.

Dos 19, um deles, o deputado Alexandre Toledo, de Alagoas, chegou a comunicar a desfiliação do seu partido de origem, o PSDB, mas ainda não informou a Casa sobre o novo destino.

No Senado, apenas um parlamentar comunicou à Mesa Diretora da sua mudança de filiação: foi o caso do senador Vicentinho Alves (TO), que saiu do PR e foi para o Solidariedade.

Nesta quinta-feira (3), o TSE julga o pedido de registro da Rede, da ex-senadora Marina Silva. Caso o partido se concretize, alguns deputados já anunciaram que devem aderir.

PT aumenta número de prefeituras no país

O resultado final do primeiro turno das eleições mostra que, entre os grandes partidos, apenas PT e PSB conseguiram aumentar o número de prefeituras no Brasil, em relação aos eleitos em 2008.

O PSB foi o que teve maior crescimento: 40%. Saiu de 310 prefeitos em 2008 para 436 agora– e disputa o segundo turno em outras seis cidades: Fortaleza (CE), Cuiabá (MT), Campinas (SP), Porto Velho (RO) e Uberaba (MG).

Já o PT cresceu 12%, indo de 558 prefeituras para 624. O partido, porém, é o que disputa o maior número de municípios em segundo turno: 22.

Os petistas continuam na briga em Rio Branco (AC), Vitória da Conquista (BA), Fortaleza (CE), Montes Claros (MG), João Pessoa (PB), Niterói (RJ), Diadema (SP), Guarulhos (SP), Mauá (SP), Santo André (SP), Salvador (BA), Contagem (MG), Juiz de Fora (MG), Cuiabá (MT), Cascavel (PR), Maringá (PR), Ponta Grossa (PR), Petrópolis (RJ), Pelotas (RS), Campinas (SP), São Paulo (SP) e Taubaté (SP).

Todos os demais grandes partidos elegeram menos prefeitos agora do que na última eleição. O que mais perdeu foi o DEM, que caiu de 495 para 271. Em compensação, o PSD, que saiu de um racha do Democratas e disputou agora sua primeira eleição, fez 493 prefeitos e já é a quarta maior legenda em número de prefeituras, atrás apenas do PMDB, do PSDB e do PT.

PMDB e PSDB, embora continuem com o maior número de cidades entre todos, saíram menores das urnas ontem. Os tucanos, seguindo uma tendência que vem desde 2008, recuaram de 791 municípios para 689. Já os peemedebistas caíram de 1.204 para 1.019.

Entre os que permanecem disputando no segundo turno, além de PT (22 candiadatos) e PSB (6), estão PSDB (17), PMDB (16), PDT (8), PSD (5), PCdoB (4), PP (4), PR (3), PPS (3) PTB (2), DEM (2), PV (2), PSOL (2) e PRB, PTC, PSC e PRTB (todos com um cada).

Veja abaixo como ficou o quadro de prefeituras no país em relação aos grandes partidos:

PMDB – 1.019 eleitos, 16 no segundo turno (1.204 em 2008)

PSDB – 689 eleitos, 17 no segundo turno (791 em 2008)

PT – 624 eleitos, 22 no segundo turno (558 em 2008)

PSD – 493 eleitos, 5 no segundo turno

PP – 463 eleitos, 4 no segundo turno (554 em 2008)

PSB – 436 eleitos, 6 no segundo turno (310 em 2008)

PDT – 308 eleitos, 8 no segundo turno (351 em 2008)

PTB – 293 eleitos, 2 no segundo turno (415 em 2008)

DEM – 271 eleitos, 2 no segundo turno (495 em 2008)

PR – 271 eleitos, 3 no segundo turno (384 em 2008)

PPS – 118 eleitos, 3 no segundo turno (130 em 2008)

Dados do TSE