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Em entrevista, Deputado Zé Inácio destaca ações do Governo Lula, Federação e desafios do PT Maranhão

O deputado estadual Zé Inácio, do Partido dos Trabalhadores do Maranhão, concedeu entrevista exclusiva ao programa Contraponto, da Rádio Timbira, nesta segunda-feira (13). Entre os assuntos abordados, o parlamentar avaliou a Federação entre PT, PCdoB e PV, PT no Maranhão e também sobre o governo do Presidente Lula.

Quando questionado sobre a federação, Zé Inácio descartou uma avaliação rasa sobre o tema, e destacou que essa avaliação deve ser feita a nível nacional.

“Tem que ser feita uma avaliação a longo prazo. Em curto prazo não dá pra se fazer uma avaliação de que está sendo bom ou ruim pra determinada agremiação partidária, até por que o objetivo da federação é fortalecer os partidos políticos a nível nacional. Tem que ser uma perspectiva daquilo que ela se propôs. A grande experiência da Federação será dada em 2024, nas eleições municipais onde teremos situações mais complexas”, respondeu.

Zé Inácio também destacou a sua trajetória dentro do Partido dos Trabalhadores, onde lembrou que nas últimas três eleições ele continuou sendo o candidato do partido a obter o maior número de votos para a Assembleia Legislativa do Maranhão.

“Em 2014 tive quase 40 mil votos, em 2018 elegemos apenas um, onde eu fui o mais votado do partido. Em 2022 fui mais uma vez o mais votado. Uso esse argumento para mostrar que independente de Federação, teríamos mais uma vez uma representação direta do Partido dos Trabalhadores na Assembleia”. Destacou o deputado.

Outro ponto abordado na entrevista foi a conjuntura estadual, que poderá ter em 2026 um governador do PT no Maranhão. O parlamentar destacou que o partido poderá vir muito forte nas proximas eleições estaduais/federais, mas isso dependerá do resultado das eleições em 2024.

“Para que o PT tenha um protagonismo maior em 2026 a passagem por 2024 com um fortalecimento do partido através da eleição de uma grande bancada de vereadores e prefeitos vai posicionar o Partido dos Trabalhadores de um modo a estar mais preparado para as eleições municipais em 2026”, ressaltou o deputado.

Encerrando a entrevista, o parlamentar foi questionado sobre as políticas que estão sendo resgatadas pelo Governo Lula.

“Alguns questionam sobre o PT repetir programas de governos passados e eu acho que não devemos fugir desse debate. Eles retornam por que uma parcela significativa da sociedade reconheceu o êxito dos programas de políticas públicas implementados nos governos do PT. Logicamente precisamos ampliar e apresentar novos programas de governo, mas é imprescindível que tenhamos o resgate de alguns programas do PT”, finalizou Zé Inácio.

Deputado Zé Inácio participa de Ato em Defesa da Democracia, em São Luís

O deputado Zé Inácio esteve na ultima sexta-feira (18) na Praça Deodoro participando do ato nacional ezeeqm defesa da democracia brasileira. “Nós precisamos dizer que o Estado Democrático de Direito deve prevalecer. Nós temos que respeitar a nossa constituição, respeitar as leis”, afirmou Zé Inácio.

Com gritos de ordem como “Não vai ter golpe” e “O Impeachment não é a solução. Respeito à Constituição”, manifestantes ocuparam a praça em defesa da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e contra o impeachment.

Em seu discurso, o deputado Zé Inácio defendeu a democracia e a legalidade constitucional. “Quando se diz que Lula não esta acima da lei, mas a lei tem que prevalecer para todos, tem que valer para o Cunha, tem que valer para o Aécio, tem que valer para o Fernando Henrique (…). A lei então só vale para nós da esquerda? Para os partidos políticos da esquerda e para os movimentos sociais? Então nesse momento o que está em jogo são as instituições neste País. E nós lutamos para que o Brasil continue firme em defesa da democracia”, disse o parlamentar.

Participaram das manifestações em São Luís populares, políticos, militantes da CUT, do PT, PCdoB, MST, de movimentos sociais como Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e outros movimentos ligados a Frente Brasil Popular.

Segundo os organizadores do evento cerca de quatro mil pessoas participaram do ato em São Luis. Manifestantes também foram às ruas em outros treze estados, entre eles São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.Manifestação Pró Dilma e Lula %283%29

Dilma e 4 ex-presidentes embarcam para funeral de Mandela

A presidente Dilma Rousseff embarcou na tarde desta segunda-feira para a África do Sul, onde acompanhará o funeral do ex-presidente Nelson Mandela, que morreu na última quinta-feira. Dilma participou no Rio do encontro da Clinton Global Iniciative (CGI), no Copacabana Palace. Na cerimônia, Dilma prestará um tributo especial ao líder africano, assim como o presidente americano, Barack Obama, e o cubano, Raúl Castro.

Depois de um encontro privado com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, presidente e fundador da CGI, Dilma seguiu, acompanhada do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para a base aérea do Galeão, onde já a esperavam os também ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Collor e José Sarney. Todos embarcaram rumo à Àfrica do Sul.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/dilma-4-ex-presidentes-embarcam-para-funeral-de-mandela-11012931#ixzz2n0zoqoGH
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Dilma decide adiar viagem de Estado a Washington, anuncia Planalto

A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a viagem de Estado que faria em outubro a Washington, nos Estados Unidos, segundo informou em nota nesta terça-feira (17) a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

De acordo com a nota, “os dois presidentes decidiram adiar a visita de Estado, pois os resultados desta visita não devem ficar condicionados a um tema cuja solução satisfatória para o Brasil ainda não foi alcançada”.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse  que o presidente dos EUA, Barack Obama, deve desculpas à presidente Dilma Rousseff em função das revelações de que os norte-americanos espionaram autoridades brasileiras , incluindo Dilma.

De acordo com o ex-presidente, a segurança é apenas uma desculpa para a espionagem dos EUA. “Na verdade os americanos não suportam o fato de o Brasil ter virado um ator global. Querem o Brasil subalterno como sempre foi”, afirmou.

Lula disse ter certeza de que Dilma tomará as devidas medidas de segurança, mas chamou atenção para a necessidade de o País desenvolver seus próprios mecanismos de proteção.

A decisão foi motivada pelas denúncias de que a agência de segurança norte-americana, a NSA, espionou a presidente, seus assessores e também a Petrobras, segundo revelou o programa Fantástico.

“Tendo em conta proximidade da programada visita de Estado a Washington – e na ausência de tempestiva apuração do ocorrido, com as correspondentes explicações e o compromisso de cessar as atividades de interceptação – não estão dadas as condições para a realização da visita na data anteriorimente acordada”, diz a nota.

Ainda de acordo com a secretaria, o governo brasileiro espera que a visita de Estado ocorra “no mais breve prazo possível”.

“O governo brasileiro confia em que, uma vez resolvida a questão de maneira adequada, a visita de Estado ocorra no mais breve prazo possível, impulsionando a construção de nossa parceria estratégica e patamares ainda mais altos”, diz o texto da nota.

Dilma chegaria no dia 23 de outubro à capital dos Estados Unidos para a visita de Estado. O único presidente brasileiro convidado para uma viagem nestes moldes foi Fernando Henrique Cardoso, em 1995.

A viagem de Estado está na mais alta categoria diplomática entre dois países e é realizada apenas duas vezes por ano pelos Estados Unidos. A visita inclui diversas pompas e cerimônias formais, como revista às tropas norte-americanas, visita às sedes dos três poderes e jantar de gala na Casa Branca oferecido pelo presidente Barack Obama.

Segundo informou o blog de Cristiana Lôbo, o governo avaliou que não há garantias de que novas denúncias de espionagem não vazarão. O receio da presidente, de acordo com o blog, é o constrangimento que uma nova denúncia provocaria no momento em que ela estivesse nos EUA.

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República:

Nota oficial

A presidenta Dilma Rousseff recebeu ontem, 16 de setembro, telefonema do presidente Barack Obama, dando continuidade ao encontro mantido em São Petersburgo, à margem do G-20, e aos contatos entre o ministro Luiz Alberto Figueiredo Machado e a assessora de Segurança Nacional Susan Rice.

O governo brasileiro tem presente a importância e a diversidade do relacionamento bilateral, fundado no respeito e na confiança mútua. Temos trabalhado conjuntamente para promover o crescimento econômico e fomentar a geração de emprego e renda. Nossas relações compreendem a cooperação em áreas tão diversas como ciência e tecnologia, educação, energia, comércio e finanças, envolvendo governos, empresas e cidadãos dos dois países.

As práticas ilegais de interceptação das comunicações e dados de cidadãos, empresas e membros do governo brasileiro constituem fato grave, atentatório à soberania nacional e aos direitos individuais, e incompatível com a convivência democrática entre países amigos.

Tendo em conta a proximidade da programada visita de Estado a Washington – e na ausência de tempestiva apuração do ocorrido, com as correspondentes explicações e o compromisso de cessar as atividades de interceptação – não estão dadas as condições para a realização da visita na data anteriormente acordada.

Dessa forma, os dois presidentes decidiram adiar a visita de Estado, pois os resultados desta visita não devem ficar condicionados a um tema cuja solução satisfatória para o Brasil ainda não foi alcançada.

O governo brasileiro confia em que, uma vez resolvida a questão de maneira adequada, a visita de Estado ocorra no mais breve prazo possível, impulsionando a construção de nossa parceria estratégica a patamares ainda mais altos.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Federativa do Brasil

No ABC, Lula diz ser ‘abominável’ protesto contra médicos

No ABC, Lula diz ser ‘abominável’ protesto contra médicos

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (29) que considera ‘abominável’ a manifestação contra participantes do programa federal Mais Médicos. Ele deu a declaração em um evento em São Bernardo do Campo para comemoração dos 30 anos de fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Lula disse esperar que, com a destinação de recursos da exploração de petróleo para educação, o Brasil pare de ser apenas exportador de commodities “e passe a exportar inteligência como os cubanos fizeram conosco, exportando médicos para atender o povo pobre desse país.” Em seguida, emendou:  “Eu acho abominável um grupo de pessoas fazer protestos contra profissionais de outros países que fizeram um favor para nós de vir aqui ao Brasil cobrir os lugares que os médicos brasileiros não querem ir. Eu quero de público dizer que sou totalmente solidário à [presidente] Dilma e ao [ministro da Saúde, Alexandre ] Padilha  pela coragem que tiveram de trazer os médicos para o Brasil.”

No evento, o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, foram homenageados pelo presidente da CUT, Vagner Freitas. Lula  admitiu que o crescimento do PIB não é o que se espera e disse ter certeza de que a inflação não vai voltar.  O ex-presidente disse aos sindicalistas ofuscados pelas manifestações de rua de junho que eles não devem desanimar e sugeriu que eles façam mais reivindicações.

PIB
Ao falar sobre o ritmo de crescimento da economia, Lula disse ver um  certo baixo astral nas pessoas. “´É verdade que o PIB (Produto Interno Bruto) não está crescendo o tanto que a gente queria. Não é nem o pibão, nem o pibinho, é o PIB, que não vai chegar a tanto, mas também não vai ser tão vergonhoso quanto o dos países ricos”, disse Lula. O ex-presidente ressaltou que o Brasil continua com o menor nível de desemprego da história e garantiu que a inflação não voltará. “Esse país, a presidente pode garantir, vai acontecer, a inflação não volta”, afirmou.

Manifestações
Lula  abordou as reivindicações por investimentos sociais que se contrapõem aos gastos com a Copa do Mundo de 2014. “As pessoas querem padrão Fifa. Nós fizemos estádios, se gastou dinheiro para fazer estádios. É  justo que o preço da entrada possa caber um trabalhador pobre lá dentro. Não é uma coisa para rico. Porque alguns jogos que nós vimos aí não tinha nem negro. Eram só louros dos olhos azuis. Eu  também quero padrão Fifa. O povo quer saúde e educação padrão Fifa, eu acho ótimo. Duro é se esse povo tivesse na miséria de 20 anos atrás que não tinha força para desejar as coisas que eles estão desejando”, afirmou.

Bolívia
Lula apontou avanços  na América Latina nos últimos 12 anos e citou o presidente da Bolívia, Evo Morales. “Nós estamos vendo um índio na Bolívia fazer mais do que os governantes de olhos verdes que governaram a Bolívia durante muito tempo”, disse Lula. O presidente boliviano cobra do governo brasileiro a ‘devolução’ do senador oposicionista Roger Pinto Molina.

Homenagem
O presidente da CUT,  Vagner Freitas, homenageou o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, condenados pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão.

“Cumprimentar especialmente dois companheiros aqui presentes e que iluminam a militância cutista a continuar de cabeça erguida, lutando para transformar o Brasil e que não têm medo de fazer política e de sair na rua de cabeça erguida para dizer: ‘ nós mudamos o Brasil’. Zé e Delúbio, orgulho enorme que nós temos de vocês”, afirmou.

O ex-presidente agradeceu aos sindicalistas pelo apoio que recebeu no que afirma ter sido o momento mais difícil de seu governo, quando em sinal de apoio foi criada o bordão “Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo.”

“Isso colocou muita gente de orelha em pé e por causa disso eles não ousaram dar um passo adiante. A história do Brasil é cheia de sobressaltos. É cheia de momentos em que parece estar tudo tranquilo no país e aparece meia dúzia de engraçadinhos, resolve dizer que não está bom e daqui a pouco estão dando golpe. Nós estamos escaldados  e a CUT é na verdade uma das instituições que não só ajudou a construir, mas continua sendo uma das instituições guardiãs da democracia nesse país.”