São 18 mil estudantes do ensino fundamental matriculados em escolas municipais que estão sem aula. Outros, 7.033 alunos da educação infantil estão também longe da escola, tudo isso por obra e (des)graça do prefeito João Castelo. O início do ano letivo está com quatro meses de atraso.
Após duas dúzias de reuniões com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), comandada por Othon Bastos, o promotor da Defesa da Educação, Paulo Avelar ajuizou duas ações civis públicas contra o Município de São Luís por causa de atraso na reforma de escolas municipais e da falta de aulas, que estão comprometendo o ano letivo.
Na última reunião entre promotoria da Defesa da Educação e a Semed ficou acordado que as aulas iniciariam no último dia 15, no entanto, o prazo não foi cumprido por causa de atrasos nas reformas, e foi adiado para o dia 21. Ontem, apenas algumas escolas municipais cumpriram a determinação e iniciaram o ano letivo. A maioria permanece em obras e sem aulas. “Acionei a Justiça para resolver esse problema”, resignou-se o promotor Paulo Avelar.
Em nota lacônica, a Semed informou que as aulas atrasadas serão repostas aos alunos das “escolas que tiveram a carga horária comprometida, sendo levada em consideração situação específica de cada unidade de ensino, para que sejam garantidos os 200 dias letivos”.