Cerca de 100 trabalhadores rurais do projeto de assentamento estadual Rio Grande, localizado na zona rural de São Luís, reuniram-se hoje (28), pela manhã, na sede do assentamento, com o vice-governador do estado, Washington Luiz Oliveira e com o superintendente regional do Incra no Maranhão, José Inácio Rodrigues.
A reunião foi fruto de uma negociação do Incra-MA com um grupo de trabalhadores ligados ao assentamento que ocupou o prédio da Superintendência no último dia 20. Na ocasião foi solicitado ao superintendente a liberação de créditos para construção de 90 casas e reforma de outras 71 já construídas em 2007.Além disso, os trabalhadores também solicitaram a liberação do crédito apoio.
Reunião
O presidente do Centro Comunitário do Rio Grande, João Batista R. Teixeira, iniciou fazendo um resgate da situação em que o projeto de assentamento se encontra. Segundo ele, atualmente existem 160 famílias morando no projeto e até o momento só 71 casas foram construídas de alvenaria, as demais ainda são de taipa. Existe também em funcionamento um projeto de produção financiado com recursos do Pronaf A, que conta com a participação de 15 famílias, em que 11 se dedicam à agricultura e quatro à piscicultura.
De acordo com Teixeira, de imediato e de mais urgente é a liberação do crédito para a construção das casas porque o inverno está se aproximando e muitas delas não resistirão. “Queremos a segurança de ter uma moradia digna, viver bem, plantar e não negociar nossas terras”, frisou.
Já o superintendente do Incra-MA, José Inácio Rodrigues respondeu às solicitações dos trabalhadores e informou que já conseguiu garantir recursos para a construção de 49 casas para o início de 2013, o que equivale ao valor de um milhão duzentos e vinte cinco mil reais. Cada casa será construída pelo valor de R$ 25 mil.
“Mesmo que este assentamento seja vinculado ao Iterma, ele é reconhecido pelo Incra e, por isso, temos responsabilidade pelo atendimento das demandas dos trabalhadores. Garantimos e já empenhamos recursos para construção de 49 casas. As outras 41 que faltam serão atendidas no decorrer de 2013”, explicou Inácio.
Com relação à reforma das 71 casas já construídas, o superintendente informou que de acordo com norma do Incra somente as casas construídas de 2005 para trás podem ser reformadas. Como as do assentamento Rio Grande foram construídas em 2007, os assentados não poderão receber o crédito para reforma das casas.
Produção
O vice-governador, Washington Luiz Oliveira, ressaltou que visitar um projeto de assentamento é para ele sempre um motivo de esperança, já que o Maranhão é um estado agricultável e, segundo ele, a agricultura familiar é a solução para os problemas da produção de alimentos para o estado.
“Vocês devem tratar com zelo este assentamento. Cuidar para que ele não seja invadido e produzir de forma organizada e planejada para compensar o investimento que está sendo feito aqui.”, orientou o vice-governador.
Na opinião de Washington, esse assentamento é privilegiado por ser um muito próximo da zona urbana, o que garante o mercado de consumo da produção e facilidade de escoamento. “Qualquer coisa que eles produzam, hortaliças e frutas, por exemplo, terá consumo garantido”,destacou.
O assentado João Pedro Diniz dos Santos, 35 anos, casado e morador do assentamento desde 2008, será um dos contemplados com o crédito para construção das casas. Para ele receber essa notícia no final do ano é motivo de muita alegria. “É um verdadeiro presente saber que vamos receber nossas casas. O ano já começa melhor. Minha casa não ia aguentar o inverno.”, desabafou.
João Pedro e a esposa Eliene se dedicarão ao plantio de feijão, macaxeira, cheiro-verde, alface, maxixe, quiabo e cebolinha.
ASCOM-INCRA-MA
Esse projeto não esta indo para frente, é bom verificar de perto o que esta acontecendo por la, o presidente da associação esta sendo investigado, ha supespeitas de desvios, todos os trabalhadores rurais da area estão sendo prejudicados pois estão em casas de taipa sem segurança alguma, o acentamento esta sem água pois o centro comunitario não pagou as contas de luz. Os agricultures estão sendo manipulados a apoiar o atual presidente com a ameaça de que se não o apoiarem não receberam as casas. Vamos buscar informações e compartilhar com a sociedade.